Chico e o Fantasma Camarada

Chico faz um novo amigo no castelo encantado: um fantasma camarada cheio de histórias e aventuras 

Chico segurava firme a lanterna dourada enquanto caminhava pelo castelo encantado.

O chão fazia eco sob seus passos e, de vez em quando, uma cortina balançava sozinha.

De repente, ele ouviu um barulho:

— Tchic, tchic, tchic…

Chico parou. Olhou para um corredor escuro.

— “Tem alguém aí?” — perguntou com a voz trêmula.

Silêncio.

Então, bem baixinho, uma voz respondeu:

— “Sou só eu…”

Da sombra apareceu um fantasma pequeno. Ele usava um chapéu engraçado e tinha olhos grandes e curiosos.

Chico deu um passo para trás, mas o fantasma levantou as mãos.

— “Não precisa ter medo! Eu sou camarada.”

— “Camarada?” — repetiu Chico, ainda desconfiado.

— “Sim!” — disse o fantasma sorrindo. — “Eu adoro contar piadas, brincar de esconde-esconde e fazer caretas.”

Chico olhou bem para ele. Não parecia assustador… parecia divertido.

— “Qual seu nome?” — perguntou.

— “Pode me chamar de Pipoca!” — respondeu o fantasma, girando no ar.

Chico não conseguiu segurar a risada.

— “Você é diferente dos fantasmas dos livros.”

— “Eu sou um fantasma camarada. Meu trabalho é fazer novos amigos.”

Os dois começaram a conversar. Pipoca contou histórias engraçadas do castelo, mostrou passagens secretas atrás dos quadros e ensinou Chico a deslizar pelos corredores como se estivesse flutuando.

— “Você vai voltar amanhã?” — perguntou Pipoca, com os olhos brilhando.

— “Claro!” — respondeu Chico, animado. — “Vou trazer uma amiga também.”

E os dois combinaram de se encontrar novamente no salão dourado.

Aquela noite, Chico aprendeu que às vezes, atrás dos nossos maiores medos, se escondem amizades incríveis.

Fim.