Chico leva Nina para conhecer Pipoca no castelo encantado e descobre que aventuras são ainda melhores com amigos

No dia seguinte, Chico mal podia esperar para dormir. Assim que fechou os olhos, já estava de novo no castelo encantado, com a lanterna dourada brilhando em sua mão.
Desta vez, ele não estava sozinho.
— “Nina, vem!” — chamou Chico, segurando a mão da amiga.
Nina olhou para o castelo com os olhos arregalados.
— “É enorme!” — disse, encantada.
— “E cheio de aventuras!” — respondeu Chico, puxando-a pelo corredor iluminado.
Eles subiram escadas em espiral, atravessaram tapetes voadores e passaram por quadros que piscavam. Nina ria a cada nova surpresa.
De repente, ouviram o barulho familiar:
— Tchic, tchic, tchic…
— “É ele!” — sussurrou Chico animado.
— “Quem?” — perguntou Nina, meio assustada.
Pipoca apareceu flutuando, com seu chapéu engraçado e um sorriso tímido.
— “Oi, Chico! Quem é a sua amiga?” — perguntou o fantasma, dando uma cambalhota no ar.
— “Essa é a Nina. Ela é muito corajosa!” — respondeu Chico, orgulhoso.
Nina olhou desconfiada para Pipoca.
— “Você é de verdade?” — perguntou, curiosa.
Pipoca riu e piscou um olho.
— “Tão de verdade quanto um castelo encantado pode ser!”
Chico segurou a mão de Nina.
— “Ele é camarada. Você vai gostar dele.”
Nina sorriu e deu um passo à frente.
— “Então vamos brincar?”
E foi assim que começou uma tarde mágica. Pipoca ensinou os dois a atravessar paredes de mentira, encontrar portas invisíveis e conversar com as estátuas.
No final da aventura, Pipoca fez uma reverência engraçada.
— “Voltem sempre! Aventuras ficam melhores com amigos.”
Chico e Nina riram e prometeram voltar.
A amizade, agora, brilhava tanto quanto a lanterna dourada.
Fim.