Chico e a Porta do Castelo Encantado

Chico abre a porta de um castelo encantado e descobre que cada passo é um começo de uma nova aventura

Numa noite cheia de estrelas, Chico adormeceu pensando na escola e nas novas descobertas. De repente, abriu os olhos e estava diante de um castelo enorme. As torres tocavam as nuvens e as janelas brilhavam como estrelas.

Chico ficou parado, olhando o portão gigante de madeira.

— “E se for perigoso?” — cochichou o medo dentro dele.

Mas logo lembrou do que o pai sempre dizia:

— “Aventureiros descobrem o mundo com passos pequenos e olhos atentos.”

Respirou fundo e empurrou o portão. As dobradiças fizeram um barulho engraçado, como se o castelo estivesse espreguiçando.

Lá dentro, os corredores eram compridos e cheios de quadros antigos. Pareciam sorrir para ele.

— “Oi…” — disse Chico baixinho, achando que talvez os quadros pudessem responder.

No meio do salão principal, havia uma tapeçaria gigante. Mostrava cavaleiros, dragões dormindo e crianças voando em tapetes mágicos.

Chico sorriu.
— “Será que eles já passaram por aqui?”

Ele andou devagar até encontrar uma escada em espiral que subia bem alto.
— “Cada degrau é uma aventura nova!”

— disse, lembrando-se das palavras do pai.

No topo da torre, havia uma janela aberta. O vento bagunçava seus cabelos. Lá de cima, Chico viu montanhas, florestas e rios brilhando como fitas de prata.

Ao lado da janela, descansava uma lanterna dourada. Embaixo dela, um bilhete:

“Para quem tem coragem de iluminar o próprio caminho.”

Chico segurou a lanterna com as duas mãos.

— “Eu tenho coragem.” — sussurrou.E ali, sob a luz da lua, Chico sorriu.

A aventura estava só começando.

Fim.